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Mostrando postagens de outubro, 2018

A relação entre Jogos, Design e o Mestrado – Parte 2

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Semana passada publiquei o início desse texto para não cansar os leitores. O original estava enorme e preferi reduzi-lo a aumentar o numero de páginas corridas. Cliquei aqui para ler a anterior. 3 - As editoras nacionais, que publicam os jogos em português, existem e podem ser achadas na rede mas no evento Primavera Literária, tive a oportunidade de conversar com donos de editoras e perguntar coisas. Uma delas foi a possibilidade de publicar os livros de desenvolvimento de jogos analógicos, lá de fora, em nossa língua, para suprir pequena demanda e a resposta foi unanime “não há público”. Minha cara de espanto foi “Como assim?” e “O consumo está crescendo. Não é possível não existir público...” A resposta continuou: o ponto é a produção! Custa caro e já temos editoras que fazem isso. Aí veio o pensamento “e o livro jogo de RPG do desenho Hora de Aventura? Mostrou haver convergência de público em diferentes nichos...” A falta de informação pode ser um entrave. De volta, se...

A relação entre Jogos, Design e o Mestrado – Parte 1

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Como é possível relacionar o lado lúdico do Design, dos Jogos (analógicos e digitais) enquanto se estuda para as diversas provas de Mestrado que existem todos os anos? Esse texto foi dividido em duas partes para facilitar a leitura e priorizar o prazer na sua leitura. LUDO O termo LUDO pode ser bem próximo, em quesito sonoro, da palavra Luto ou qualquer outra palavra que venha a mente, inclusive as grosseiras e/ou pejorativas, por isso é bom ter noção de sua origem e derivações. Pelo dicionário Aurélio Ludo vem de Lud(i) e tem origem no Latim que significa ‘jogo’, ‘divertimento’ ou Lúdico. Lúdico é referente à, ou que tem caráter de jogos, brinquedo ou divertimento. É geralmente relacionado as atividades lúdicas ou as brincadeiras de crianças. DESIGN Existem ao menos quatro grandes definições distintas que se complementam e essas definições não estão totalmente estabilizadas além de serem continuamente expandidas. Por não haver um consenso na academia sobre o que é Des...

Ditados da vida de um CEO

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Da mesma forma que Steve Jobs tinha o hábito de fazer discursos, os grandes lideres, gerentes e diretores de grandes empresas, nos EUA, tem esse hábito como forma de estimular, engajar, e acrescentar alguma informação nas mentes dos alunos das escolas e das faculdades para que num futuro próximo eles mesmos tenham a oportunidade de fazer suas escolhas com segurança e seriedade. Em nenhum momento, esses discursos significam que não existiu medo ou desestímulo para esses diretores como existe para a grande maioria. Se eles chegaram é porque preferiram encarar as coisas de forma verdadeiramente assídua e corajosa. Hoje não vou postar sobre o mestrado mas sobre engajamento e realidade.  Qualquer mestrado pede engajamento e acima de tudo perseverança por parte dos candidatos. Sejam eles saídos das suas graduações ou alguém que depois de alguns anos encontrou o tema que buscou a vida toda. Bill Gates foi convidado por uma escola secundária para uma palestra. Chegou de helicóp...

Interaction Design – Os Projetos de Interação dos Dispositivos Eletrônicos

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O livro se dedica a explicar o que é o design de interação, define quais e quantos são os dispositivos interativos, de onde veio a necessidade dos estudos da interação e chega até os dias atuais onde os celulares, tablets, wii remotes, kinect, óculos de realidade virtual e aplicativos de realidade aumentada convivem mutuamente. Desde o final da década 1970 e início da década de 1980 os estudos de interação são realizados. Quando os computadores deixaram de ser itens corporativos e começaram a chegar aos consumidores caseiros houve um aumento gradual e contínuo de como fazer a análise de desempenho dos sistemas. A melhoria dos mesmos foi o resultado inevitável desses estudos e até os dias atuais são realizados para satisfazer as necessidades básicas e imediatas dos usuários. Quando a Xerox desenvolveu seu sistema de janelas para facilitar a interação de seus produtos, por seus funcionários, tanto a Apple quando a Microsoft foram saber mais a respeito desse sistema e também procurara...

Design Industrial - Bërnd Lobach

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Um dos poucos livros da bibliografia da ESDI que o português do Brasil é a língua da versão lida. Tirando este livro, só o Gestão do Design da Mozota e o Objetos de Desejo de Adrian Forty, todos os outros só estavam em inglês. Por sorte, o livro do Lobach também tem versão em espanhol que é facilmente encontrada pela internet em PDF. Conceituando o Desenho Industrial e o Designer Industrial O profissional de design conhecido como Designer Industrial é responsável pela materialização das demandas dos consumidores por novos produtos que satisfaçam suas vontades e desejos. Falar de Design Industrial é impossível quando não se coloca o consumidor/usuário de produtos industrializados; da indústria com sua pretensão de lucro devido o capitalismo exigir o aumento de riqueza e o barateamento de produção para maximização de retorno dos investimentos; e acima de tudo, o próprio Designer que é o intermediário entre a indústria produtora de bens duráveis e o consumidor que é o responsável p...