Bibliografia 2.0 - Só Capas - parte 5
Imagem meramente ilustrativa.
Se depender só da minha capacidade de buscar livros para fazer o mestrado eu acho que já estaria feito porém não é só de livros para o mestrado que uma busca de bibliografia precisa passar. Muitas outras informações estão disponíveis em uma infinidade de outros livros.
Com mais uma etapa da busca pelo mestrado concluída vem a pergunta: e agora? O que eu faço? Foram algumas tentativas perdidas e ao terminar outras fica aquele vazio nos atos reflexivos e... Pensando nesse final de ano com o término desses processos vem mais uma lista de livros que foram achados.
Para entender essa lista é preciso informar: existem ao menos 02 sebos de livros antigos perto de onde moro e os dois são relativamente fáceis de se chegar. Não é preciso condução, ônibus, bicicleta, patins, sk8, carro, taxi ou uber para se chegar neles então, isso já facilita, o que dificulta são os valores, alguns chegam a ser absurdamente altos pela raridade do livro.
Achar um livro original da BauHaus impresso, em ótimo acabamento, sem muita ação do tempo, e em alemão e da década de 40 (mesmo que a escola tenha sido fechada em 1933 pelos alemães do regime de Hittler) foi uma surpresa e tanto. A pior delas foi o preço, R$ 230,00 está até barato pela raridade da obra.
Outra dica boa foi verificar na estante virtual os valores dos livros achados, alguns realmente estão mais baratos pela internet porém coloca-se o frete e verás o quanto ficará o valor final (acrescente a isso o risco de algum caminhão dos correios ser desviado...) é melhor ver o quanto aquele sebo está cobrando para ver se o valor+frete+correios realmente vale o quanto estão cobrando. Nada contra os correios, eles funcionam, o problema está nas estradas, quem as controla? Por isso esse parágrafo.
Boa forma de achar livros nos sebos: tenha tempo. Só garimpando se conhece os espaços e o que está disponível neles. E paciência é preciosa e pegar na estante todos os livros que ela tem guardado da, para realmente verificar o seu conteúdo, demanda esforço. Outra dica é, e essa veio de um ex-professor, verifique o espaço atrás dos livros. Sério. Bota a mão no espaço entre os livros e o final da estante. Se houver parede de madeira ou alvenaria, não tem nada ali... Se houver um espaço entre o fim do livro e essa parede, opa, bons achados podem ser feitos. É interessante como essa técnica pode levar a achados que valem ouro pelo seu conteúdo.
Sabendo como fazer essas buscas, independente da livraria, sebo ou biblioteca, vai ajudar a encontrar verdadeiras raridades. Com isso em mente fui aos tais sebos e achei a lista que segue.
Livros de leitura complementar ao design é uma forma de manter fresca na mente informações importantes sobre conteúdos diferentes ou ignorados em determinados momentos da formação.
Fazer parte e ter um entretenimento é fundamental para desligar o cérebro da rotina e aliviar o próprio psicológico da quantidade massiva de informações que nos chegam regularmente.
Publicidade, Design, Marketing e Jornalismo andam juntos (mesmo que cada um tenha seu próprio conjunto de informações e saberes). Diferenciar cada uma das suas carreiras é uma boa forma de conhecer suas linguagens e criar o hábito de classificar (ordenar, designar) as coisas em seus respectivos lugares (e automaticamente criar uma pré taxonomia que pode nortear as pesquisas).
Produção gráfica custa caro e dá retorno financeiro. Saber fazer direito, é uma boa forma de aumentar o conhecimento sobre a área de impressos do Design. Se vier acompanhado de embalagem nada mais honesto do que conhecer também projetos de embalagens, alternativas diferentes de impressão e local onde serão disponibilizados esses produtos após a sua produção.
Saber projetar sem saber calcular ou reconhecer seus riscos também é uma forma de aumentar conhecimentos técnicos de áreas específicas. Aumentar as ligações que seu cérebro faz naturalmente é o benefício. Um bom trabalho começa a ser realizado com o acesso a boas fontes de consultas.
Pedagogia é o que rege a vida da escola e das pessoas durante muitos anos de vida. Cursos, treinamentos, faculdade, esportes, a própria escola, em casa, museus, teatros, cinema... Todos esses ambientes nos pedem comportamentos específicos que precisam ser repassados. Graças a pedagogia eles estão estruturados e organizados para consulta permanentemente, e continuam a evoluir ano após ano. Hoje, com o advento dos meios de comunicação minimizados e altamente conectados, acesso a informação não falta, talvez o que falte é uma boa dese de discernimento e um bom filtro bem trabalhado para eliminar o lixo que nos contamina regularmente.
Por ultimo, de novo, a escola alemã Bauhaus. Não foi a primeira a tratar sobre Design e não está nos "anais da história" atoa. Seus professores e suas metodologias de trabalho ajudaram a fundamentar as escolas que vieram depois. A escola de Ulm também é uma delas mesmo que esta tenha boas diferenças. Infelizmente, um certo governante fechou a escola e graças as suas loucuras expulsou exímios professores, artistas e filósofos da Alemanha que depois ganharam o mundo.
Agradecer um regime ditatorial, assassino e nefasto, é apoia-lo? Não! Olha o discernimento em prática. Estou apenas parafraseando o que o mundo ganhou com a expulsão de seus célebres cérebros por um governante sem cérebro (apesar desse governante também ser muito perspicaz com sua forma de convencer a população de suas loucuras, revoltante).
Essa é a nova etapa dessa lista que já chega em sua 5ª parte.
Se me perguntar "Aonde ela vai parar?" eu deixo uma única resposta: pra que parar?
Até a próxima semana...
Ass.: Thiago CS
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