Photoshop para fotógrafos digitais
Com o final dos estudos para a prova de docente do IFSP por ocorrer (domingo dia 25/02) sobrou apenas um livro para falar sobre. Como o inicio do processo foi um livro do mesmo autor, porém lá de 2003, esse aqui tem 23 anos a mais de vivencia e conteúdo tecnológico do que o original. O de 2003 perde o valor? Não. O atual elimina o do passado? Depende do ponto de vista. Ambos se complementam e mostra como a Adobe evoluiu muito o Photoshop nesses 20 anos de diferença entre essas edições.
Início de tudo
Logo de cara o autor já recomenda fazer algumas pequenas porém importantes ações. Instalar logo o Camera RAW pois metade do livro vai ser só no Camera RAW. Ler as dicas de inicio das recomendações e informa ao leitor que não existe uma ordem pré-definida para se fazer a leitura do livro. Onde houver a informação que for importante vá lá e leia, só não deixe de ler as 10 dias. Passando esse ponto o livro, definitivamente, começa.
As vantagens do câmera RAW são enormes e logo na primeira metade dos capítulos é só sobre esse programa. Como usar, como funciona e para que serve o tal do Camera RAW é uma mão na roda além de agilizar bastante o processo de trabalho no Photoshop. Por mais incrível que pareça só isso já vale, e muito, a leitura desse livro.
Quase todas as opções padrões e bem conhecidas do Photoshop estão inclusas nesse “programa” extra gratuito e eficiente que a Adobe fez para o Photoshop. Outra parte boa dele foi a possibilidade de usar tanto os arquivos nativos e “crus” do Camera RAW (que as máquinas semi profissionais e profissionais trabalham) quanto JPEGs que possam passar por ajustes que os filtros e opções do Photoshop não faz direito.
Outra vantagem é a possibilidade de trabalhar com o “Rolo de Filme” onde uns pequenos e pontuais ajustes em uma determinada foto possam ser aplicados em outras fotos (desde que estejam selecionadas e no mesmo conjunto de fotos do tal “Rolo de Filme”).
A grande sacada do livro é além de usar muitas opções do Photoshop como ferramenta padrão e o Adobe Bridge para visualizar o conteúdo dos arquivos RAW sem precisar abrir o Photoshop (o Camera RAW funciona direto no Bridge) também mostra como não depender tanto dos filtros já batidos e conhecidos da maioria (e que muitas vezes estragam as fotos que precisam ser melhora trabalhadas).
O que é o arquivo RAW?
O arquivo RAW é o arquivo negativo das fotos digitais. Nem todas as maquinas digitais tem esse arquivo disponível pois costumam ser arquivos pesados, de difícil manipulação e ocupam muito espaço no cartão de memória.
O que as maquinas digitais fazem é criar um JPEG (de qualidade razoável) para servir de “visualizador” da foto. Com isso, é comum alguns erros ocorrem nessas fotos pois o JPEG é um arquivo compactado e fechado, com poucas opções de trabalho (apesar de ser largamente utilizado por vários profissionais de composição digital) e para distribuição via WEB (na época que a internet era discada e lenta).
A vantagem do arquivo RAW é a preservação das informações de cores, texturas e detalhes que o JPEG naturalmente tira quando comprime as fotos. Por isso o programa existe, para preservar as fotos e suas características naturais. Toda alteração de melhorias que ele pode realizar ficam armazenas num arquivo de dados externo a foto. Mesmo as mais escuras e de longa exposição, que costumam tem uma grande quantidade de informações e perdas, nos JPEGs, no RAW elas são preservadas.
Enquanto fazia o treinamento do Camera RAW, descobri que a versão que usava não abre a opção de “Rolo de Filme” disponível no programa. Problema do Camera RAW ou do Photoshop não descobri em contra partida, resolvi parte do meu problema por uma via manual mais arcaica. Dupliquei o arquivo da 1ª foto, coloquei o nome da foto seguinte nele e voilà, os ajustes da foto original foram carregadas nas seguintes sem precisar de muito esforço (só o de renomear os mesmos mas isso é fácil) e dessa forma, arcaica, aprendi o que era preciso.
Curiosidades da Obra – O Nik Collection Full
Além do Camera RAW, o livro também indica outro programa gratuito que auxilia os Designers, manipuladores de fotos, fotógrafos profissionais e usuários do Photoshop no tratamento de imagens. Nesse caso, o Nik Collection Full é um pacote de ajustes e filtros que são aplicados as fotos via um menu específico que abre junto do Photoshop (ele fica nativamente disponível para os usuários e já se mostra um invasor persistente para ser retirado da interface, então se não quiser ele não instale).
As vantagens reais do Nik Collection Full é a possibilidade de corrigir rapidamente algumas das fotos sem precisar de menus extensos ou complexos que existem dentro do Photoshop. Camada? Aplica direto na foto. Atalhos? Pra que isso? O Nik Collection Full já vem com sua interface simplificada e eficiente para os usuários não precisarem de muitos comandos para corrigir e tratar suas fotos (e melhorar aquela foto que só não ficou boa por algum detalhe não percebido na hora de botar o dedo no disparador).
Outras informações relevantes
O livro está totalmente em inglês. É preciso conhecer bem o Photoshop para conseguir fazer a transição entre as versões BR e USA pois alguns termos que a Adobe usou na tradução não fazem sentido num primeiro momento (depois se acostuma). Para quem usa a versão USA será uma mão na roda pois estará alinhando as linguagens e interfaces em um idioma comum.
Para os que não sabem o famigerado inglês é bom aprender. Caso não tenha como aprender essa língua é recomendado procurar e ter em seu navegador alguns sites de tradução do Photoshop (oficiais e funcionais) para saber quais são os menus e comandos que o autor usa. Na transição entre as partes, quanto mais se aproxima essas linguagens melhor.
Para aqueles que usam Apple MAC, bem vindos ao terreno conhecido. Autor só usa MAC e todos os principais atalhos estão referenciados ao teclado MAC (além de indicar como fazer as mesmas funções no Photoshop do Windows).
Para quem acompanhou em algum momento da história recente das revistas publicadas para as bancas no Brasil as opções Photoshop Creative Brasil, Computer Artes Brasil e ou a Photoshop User (que vez ou outra chegava por aqui) esse livro as substitui bem porém, é bom deixar claro, são públicos, técnicas e processos que se complementam e se assemelham mas definem objetivos bem diferentes entre si pois os focos são diferentes.
Conclusão
O autor já é um experiente e cabeçudo usuário do Photoshop desde os primórdios da internet (de 2003 pra cá muita coisa mudou e melhorou, mesmo que no Brasil as coisas deixem a desejar em sua maioria de vezes).
Esse foi o 2º livro dele em menos de 2 meses e aprendi muitas coisas boas (tanto da antiga versão do Photoshop que funcionam até hoje quanto coisas novas que os programas gratuitos acrescentaram) que realmente ajudam os usuários (experientes ou não tão sabichões assim).
Se não quiser ficar empacado comendo poeira com o seu conhecimento e precisa renova-lo e expandi-lo, leia-o. É um bom livro de cabeceira para ler em mais ou menos 12 dias (um capítulo por dia e você verá como não sabia nada do Photoshop até então).
Para os não conhecedores do programa é uma boa opção. Procure o PDF ou E-book pois é mais barato que a versão impressa (apesar de gostar mais da impressa e conseguir empregar um ritmo diferente de leitura). Para quem tem tablete, vá de e-book mesmo e divirta-se.
Para quem puder, faça a tradução do mesmo, é uma ótima obra que não pode ficar sem acessar seu respectivo público alvo. Vale a leitura e o conhecimento extra para agilizar seus trabalhos.
Até o próximo livro.
Ass.: Thiago CS
Início de tudo
Logo de cara o autor já recomenda fazer algumas pequenas porém importantes ações. Instalar logo o Camera RAW pois metade do livro vai ser só no Camera RAW. Ler as dicas de inicio das recomendações e informa ao leitor que não existe uma ordem pré-definida para se fazer a leitura do livro. Onde houver a informação que for importante vá lá e leia, só não deixe de ler as 10 dias. Passando esse ponto o livro, definitivamente, começa.
As vantagens do câmera RAW são enormes e logo na primeira metade dos capítulos é só sobre esse programa. Como usar, como funciona e para que serve o tal do Camera RAW é uma mão na roda além de agilizar bastante o processo de trabalho no Photoshop. Por mais incrível que pareça só isso já vale, e muito, a leitura desse livro.
Quase todas as opções padrões e bem conhecidas do Photoshop estão inclusas nesse “programa” extra gratuito e eficiente que a Adobe fez para o Photoshop. Outra parte boa dele foi a possibilidade de usar tanto os arquivos nativos e “crus” do Camera RAW (que as máquinas semi profissionais e profissionais trabalham) quanto JPEGs que possam passar por ajustes que os filtros e opções do Photoshop não faz direito.
Outra vantagem é a possibilidade de trabalhar com o “Rolo de Filme” onde uns pequenos e pontuais ajustes em uma determinada foto possam ser aplicados em outras fotos (desde que estejam selecionadas e no mesmo conjunto de fotos do tal “Rolo de Filme”).
A grande sacada do livro é além de usar muitas opções do Photoshop como ferramenta padrão e o Adobe Bridge para visualizar o conteúdo dos arquivos RAW sem precisar abrir o Photoshop (o Camera RAW funciona direto no Bridge) também mostra como não depender tanto dos filtros já batidos e conhecidos da maioria (e que muitas vezes estragam as fotos que precisam ser melhora trabalhadas).
O que é o arquivo RAW?
O arquivo RAW é o arquivo negativo das fotos digitais. Nem todas as maquinas digitais tem esse arquivo disponível pois costumam ser arquivos pesados, de difícil manipulação e ocupam muito espaço no cartão de memória.
O que as maquinas digitais fazem é criar um JPEG (de qualidade razoável) para servir de “visualizador” da foto. Com isso, é comum alguns erros ocorrem nessas fotos pois o JPEG é um arquivo compactado e fechado, com poucas opções de trabalho (apesar de ser largamente utilizado por vários profissionais de composição digital) e para distribuição via WEB (na época que a internet era discada e lenta).
A vantagem do arquivo RAW é a preservação das informações de cores, texturas e detalhes que o JPEG naturalmente tira quando comprime as fotos. Por isso o programa existe, para preservar as fotos e suas características naturais. Toda alteração de melhorias que ele pode realizar ficam armazenas num arquivo de dados externo a foto. Mesmo as mais escuras e de longa exposição, que costumam tem uma grande quantidade de informações e perdas, nos JPEGs, no RAW elas são preservadas.
Enquanto fazia o treinamento do Camera RAW, descobri que a versão que usava não abre a opção de “Rolo de Filme” disponível no programa. Problema do Camera RAW ou do Photoshop não descobri em contra partida, resolvi parte do meu problema por uma via manual mais arcaica. Dupliquei o arquivo da 1ª foto, coloquei o nome da foto seguinte nele e voilà, os ajustes da foto original foram carregadas nas seguintes sem precisar de muito esforço (só o de renomear os mesmos mas isso é fácil) e dessa forma, arcaica, aprendi o que era preciso.
Curiosidades da Obra – O Nik Collection Full
Além do Camera RAW, o livro também indica outro programa gratuito que auxilia os Designers, manipuladores de fotos, fotógrafos profissionais e usuários do Photoshop no tratamento de imagens. Nesse caso, o Nik Collection Full é um pacote de ajustes e filtros que são aplicados as fotos via um menu específico que abre junto do Photoshop (ele fica nativamente disponível para os usuários e já se mostra um invasor persistente para ser retirado da interface, então se não quiser ele não instale).
As vantagens reais do Nik Collection Full é a possibilidade de corrigir rapidamente algumas das fotos sem precisar de menus extensos ou complexos que existem dentro do Photoshop. Camada? Aplica direto na foto. Atalhos? Pra que isso? O Nik Collection Full já vem com sua interface simplificada e eficiente para os usuários não precisarem de muitos comandos para corrigir e tratar suas fotos (e melhorar aquela foto que só não ficou boa por algum detalhe não percebido na hora de botar o dedo no disparador).
Outras informações relevantes
O livro está totalmente em inglês. É preciso conhecer bem o Photoshop para conseguir fazer a transição entre as versões BR e USA pois alguns termos que a Adobe usou na tradução não fazem sentido num primeiro momento (depois se acostuma). Para quem usa a versão USA será uma mão na roda pois estará alinhando as linguagens e interfaces em um idioma comum.
Para os que não sabem o famigerado inglês é bom aprender. Caso não tenha como aprender essa língua é recomendado procurar e ter em seu navegador alguns sites de tradução do Photoshop (oficiais e funcionais) para saber quais são os menus e comandos que o autor usa. Na transição entre as partes, quanto mais se aproxima essas linguagens melhor.
Para aqueles que usam Apple MAC, bem vindos ao terreno conhecido. Autor só usa MAC e todos os principais atalhos estão referenciados ao teclado MAC (além de indicar como fazer as mesmas funções no Photoshop do Windows).
Para quem acompanhou em algum momento da história recente das revistas publicadas para as bancas no Brasil as opções Photoshop Creative Brasil, Computer Artes Brasil e ou a Photoshop User (que vez ou outra chegava por aqui) esse livro as substitui bem porém, é bom deixar claro, são públicos, técnicas e processos que se complementam e se assemelham mas definem objetivos bem diferentes entre si pois os focos são diferentes.
Outros livros do autor sobre fotografia digital e como o photoshop faz algumas coisas. Bem interessante saber que o autor não fica republicando e ajustando conteúdos antigos. Ele expande e complementa o conhecimento com outras obras que se alternam e se completam.
Conclusão
O autor já é um experiente e cabeçudo usuário do Photoshop desde os primórdios da internet (de 2003 pra cá muita coisa mudou e melhorou, mesmo que no Brasil as coisas deixem a desejar em sua maioria de vezes).
Esse foi o 2º livro dele em menos de 2 meses e aprendi muitas coisas boas (tanto da antiga versão do Photoshop que funcionam até hoje quanto coisas novas que os programas gratuitos acrescentaram) que realmente ajudam os usuários (experientes ou não tão sabichões assim).
Se não quiser ficar empacado comendo poeira com o seu conhecimento e precisa renova-lo e expandi-lo, leia-o. É um bom livro de cabeceira para ler em mais ou menos 12 dias (um capítulo por dia e você verá como não sabia nada do Photoshop até então).
Para os não conhecedores do programa é uma boa opção. Procure o PDF ou E-book pois é mais barato que a versão impressa (apesar de gostar mais da impressa e conseguir empregar um ritmo diferente de leitura). Para quem tem tablete, vá de e-book mesmo e divirta-se.
Para quem puder, faça a tradução do mesmo, é uma ótima obra que não pode ficar sem acessar seu respectivo público alvo. Vale a leitura e o conhecimento extra para agilizar seus trabalhos.
Até o próximo livro.
Ass.: Thiago CS
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