As férias continuam... ou deveria arrumar um trabalho...

Cheguei ao segundo programa dos estudos: Photoshop. Semanas atrás escrevi sobre o processo do illustrator agora o do photoshop. Esse conteúdo deu trabalho para achar. Foi uma saga conseguir o que precisava. 1° o livro era versão 2017 e logo no início o autor já diz “vamos usar o câmera raw para tudo” e 2° existe o livro original, de 2003 e nele o autor realmente desvenda uma série de conteúdos do programa. Comecei pelo antigo, talvez o Photoshop não tenha mudado tanto.

Evolução e mudanças...

Caramba, como o Photoshop mudou em 15 anos. Sério... esse livro de 2003 (eu comecei a faculdade em 2004 e só tive aulas de Photoshop em 2006) é fantástico por algumas informações. Apesar de ter mudado horrores, o Photoshop melhorou em diversos aspectos. Ficou mais ágil, mais divertido e versátil, mais agradável de ser usado e fácil de ser manuseado (não sei se foi por estar acostumado ou por ter acompanhado a evolução do mesmo)... Em contra partida, algumas coisas que se faziam ou existiam na versão de 2003 deixaram de existir. Felizmente os filtros melhoraram e alguns recursos mudaram pra melhor também.

Com o início da leitura veio aquele susto, o livro está em inglês (sim a bibliografia achei toda em inglês) e a minha versão do programa é PT-BR (a do autor, óbvio em inglês) e ainda tem mais, uma parte do programa mudou sensivelmente. Ou muito ou pouco a mudança mais embaraçosa foram a das alterações de nomes na tradução brasileira. Não tudo mudou mas algumas coisas ficaram estranhas. Até achar o que precisava nem Google tradutor, nem os sites com as traduções dos termos no programa ajudaram, o que fazer?

A versão 2003 do livro foi a primeira produzida pelo autor. Nos anos seguintes outras foram surgindo e aprimorando o conhecimento sobre as ferramentas, funções e extras que eram incorporados.

Persistência e insistência...

Insisti nas leituras. Precisava me acostumar aos termos até porque, não tenho a mínima ideia de como estará o programa no local de trabalho. Até lá preciso fazer uma prova de múltipla escolha maluca de conteúdo específico e só depois virá a prova de aula. É preciso estudar e felizmente, o autor foi bom o bastante para usar uma versão Mac e deixou os atalhos da versão Windows disponível. Então vamos que vamos...

Comecei a fazer as atividades, o livro inteiro é só de atividades. Não tem muito conteúdo além dessas atividades (e isso já será conteúdo o bastante em pouco mais de 350 páginas) e algumas delas são ótimas pois funcionam até hoje. A parte ruim, essa sim deixou a desejar, é que nem todas elas funcionaram como deveriam. Os princípios estão ali e vale a leitura outros serão perda de tempo necessário. As mudanças no programa vieram pra ficar.

Algumas atividades foram bem úteis. Descobri e testei algumas soluções interessantes e importantes para agilizar alguns trabalhos. O fluxo de trabalho de 2003 não mudou tanto quanto imaginava porém algumas ferramentas deixaram de existir enquanto muitas outras foram acrescentadas, talvez nisso as mudanças sentidas entre as diferentes versões seja a resposta.

Outras atividades foram uma frustração sem tamanho junto de uma infeliz confusão de comandos que no meio do caminho se perder era muito fácil. O Google tradutor não ajudou muito pois é conteúdo específico e é preciso conhecer o programa em suas versões.

Passado esses sustos, consegui entender o ritmo do livro. Eram ao menos 2 capítulos por dia de estudos nas atividades que o autor se propôs a ensinar, tanto soluções praticas e fáceis quanto a ter agilidade na execução. Realmente algumas delas são uma mão na roda.

Tempo VS Atividades

As atividades foram passando, o tempo correndo e o fim de ano chegando...

Antes de ler a versão 2003 do livro comecei a ler a versão de 2017 desse livro e foi logo na véspera de natal. Sério, ler as primeiras páginas nesse dia foi uma benção. Foi num momento de tempo livre e concentração que tive e ao abri o PC fui ler. A rua onde moro estava silenciosa (na véspera de Natal) e a casa ainda calma para logo depois precisar sair para um compromisso familiar importante. Precisava consumir esse tempo.

A versão de 2003 começa direto no Photoshop não tem erro, é abrir o livro, abrir o programa procurar imagens semelhantes que as atividades pedem e voilà a pessoa já estará aprendendo a ferramenta. A versão de 2017 também faz isso mas ela usa o Câmera Raw, um plugin dentro do Photoshop e as imagens são todas em Raw, a maior qualidade possível para uma máquina semi profissional ou profissional fazer em qualquer momento e eu não tinha esse plugin.

Fuça a internet, procura a ferramenta, aprende como se instala e pronto, o programa está adaptado ao treinamento do livro. Pode parecer pouco mas essa busca me consumiu quase 2 horas de leitura num dia que não poderia perder e precisei. Assim continuei a leitura...

Assim que abri o Camera Raw foi uma leve surpresa: me lembrou um pouco o Photoshop Lightroom porém mais leve, dentro do Photoshop, e com algumas opções de ajustes que o próprio Photoshop já me deixa disponível... Fucei alguns minutos e pronto, estava sabendo usar o plugin. Simples e rápido. Super fácil...

A versão 2017 é um apanho de conhecimentos para serem testados com o uso de plugins. O autor deixa claro que usa o Camera Raw logo nas primeiras páginas de trabalho porém as pessoas não entendidas de fotografia digital sabem que o Camera Raw é um recurso para ler as imagens RAW das câmeras fotográficas profissionais que são usadas pelos fotógrafos. Atenção nesse detalhe.

Conclusão...

As buscas pelos livros da tal vaga me consumiram muito mais tempo em um esforço descomunal do que ajudaram realmente. Só após começar a ler os livros de Photoshop que me deparei como algumas coisas pioraram. O programa melhorou muito, sem dúvida, mas ficou cheio de firulas que podem ser ignoradas (ou eliminadas dependendo da versão). Eu preciso ensinar o programa para uma série de pessoas que podem não saber usa-lo e não instalar um plugin num Mac ou Windows...

Depois de tanto estresse e tempo de trino em um dos dois livros encontrados, preferi partir para um de cinema. Descansar um pouco do Photoshop não é ruim. Depois ainda terei animação e Premiere... Preciso correr.

E o mestrado? Parei de estudar? Não! Então está valendo. Aliviar a cabeça com um conteúdo diferente do de mestrado faz parte da melhoria de como se pode escrever para ele.

Até semana que vem...

Ass.: Thiago CS