4 Tentativas e foram 4 Derrotas, onde errei?
Muitas pessoas em diversos processos seletivos (vestibular, concursos, mestrados, doutorados) passam por eles sempre esperando o melhor mas no final, não são só elas que irão querer o melhor... Todos os candidatos querem esse melhor mas só os melhores passam e os melhores dos melhores ficam até o final. Até porque, o fácil, mesmo não sendo fácil, é chegar lá, problema difícil é terminar.
Vou tentar tirar proveito da boa notícia a partir das ruins.
Não passei no 4° processo de tentar um mestrado. Desde o início do ano venho tentando algum...
Primeiro de tudo, quando vi que o edital da época me pedia o meu histórico escolar quem disse que eu tinha? No final da graduação precisava do Diploma não do Histórico. Desde a formatura não voltei a faculdade e poucos anos depois ela faliu e fechou as portas. Como então recuperar o diploma (caso eu precise) e quem é a "empresa" responsável por ele agora? Essas respostas apareceram poucos dias depois. Corri para a tal faculdade onde deveria estar e por sorte estava lá. Ao menos o diploma e o histórico, agora, podem ser recuperados caso os perca via eventualidades e acasos da vida. Felizmente também tenho cópias digitais deles, caso sejam necessários.
O processo do mestrado em 2017
De volta ao início do ano... Em Abril EBA / UFRJ com a 1ª turma de mestrado em design da instituição. Levei uma bomba logo nessa prova. Ao menos, a documentação estava certa e valendo para o processo. Quando soube, mais ou menos, a resposta desse fracasso, já havia percebido alguns detalhes que me fizeram perder a prova. 1° o tema do mestrado estava errado pois não havia estudado suficiente para chegar no real tema. Havia também, durante a prova, "incorporado" exatamente o que eu queria estudar e no decorrer dela acabei vivenciando o que estava buscando estudar (bizarro e louco mas muito gratificante). Devido a essa situação um tanto particular e imprevista, vem o 2° detalhe dessa prova, escrevi muito mal minha dissertação. Realmente, não estava preparado para ela e por já saber disso não precisava recuperar a documentação que me pediram, já sabia o que precisava. Por ter o costume de analisar e relembrar as coisas que faço, ajudou a perceber os equívocos.
O 2° processo foi um processo duplo (duas instituições ao mesmo tempo com calendários quase colados). Começou na ESDI / UERJ e logo depois veio o da PUC Rio porém aqui vem a alteração das datas. Mesmo que o calendário da ESDI tenha aberto antes fechou as inscrições depois da PUC e a PUC Rio lançou o edital com 10 dias de atraso em 2017. Não sei se foi por descuido (o que duvido) ou por outros trabalhos na linha de "montagem/execução".
A 2° prova foi então da PUC Rio. Tinha um tema muito específico de Design e o edital não fornecia bibliografia básica de área do Design, só da parte acadêmica (detalhe esse que a EBA / UFRJ também não tinha no seu edital de mestrado). Como definir, elaborar e escrever o tal do pré-projeto era a bibliografia da PUC (com 7 livros que são repetidos nos outros cursos de mestrado, vai lá só procurar por eles na rede e vai descobrir). Mesmo que tenham motivos para tal essa não é muito bem a melhor forma de preparar um aluno para uma prova específica de acesso a qualquer mestrado. Ao menos foi melhor que o da EBA / UFRJ que nem bibliografia tinha e sim temas soltos, como estudar para a prova?
Ainda na 2ª prova, a tal da PUC Rio, no mesmo dia em que a prova de Design iria ocorrer a de língua estrangeira também seria feita. Para desespero dos participantes, ambas teriam quase o mesmo tempo com 2 horas de almoço entre elas. E realmente o texto em inglês estava MUITO mais fácil de ser compreendido e respondido do que o de Português. Vai entender. Então vem o grande detalhe da prova da PUC. Originalmente cada etapa iria eliminar parte dos candidatos, fazendo a peneira funcionar fase a fase. Esse ano foi diferente, a nota final do candidato deveria ser a média ponderada entre a soma das provas de Design (a técnica) + língua estrangeira (com tema em Design e igual para quem escolhesse Espanhol ou fosse fazer a prova de Português para estrangeiros) + pré-projeto e essa média deveria ser igual ou maior do que 7 pontos. O resultado saiu na metade de novembro e não passei.
A 3ª prova foi a da ESDI / UERJ. Essa prova foi a que me deixou mais instável e surpreso. Pra começar já estava fazendo aula como aluno ouvindo de um dos professores que gostaria que fosse meu orientador, o cara é bom mesmo, me ajudou muito nesse 2° semestre mas cometi o erro de não mostrar a ele o pré-projeto. Iria assim mesmo (coisas que o orgulho nos faz e no final a culpa e a penalidade acaba caindo sobre nós mesmos). Coisa da teimosia também. No final, em vez de ir para a prova escrita, fiquei na avaliação do pré-projeto. Não fui aprovado. Logo na universidade que gostaria de ter aula? Veio uma raiva enorme mas depois passou (e o resultado da PUC ainda não havia saído). Terceira tentativa, terceira derrota.
O que ganho com essas experiências?
Na via das dúvidas fui para uma nova tentativa. Unicarioca. O caramba, particular? A PUC também é particular, vamos dar o devido crédito... Os caras estão fazendo o trabalho deles, dê o respeito... Porém ninguém faria o mesmo e foi nessa prova que a mudança da maré pode ter começado (espero eu pois é complicado não criar expectativas com algo que se quer muito).
Juntando as informações faltantes (e sem as notas pois não há divulgação delas normalmente)...
EBA / UFRJ 15 vagas.
Participantes da prova escrita 51.
Passaram dela 24 para começar só 15.
ESDI / UERJ 15 vagas também.
Homologação para a leitura dos pré-projetos 53
Aptos para a prova escrita 40.
Passaram dela ???? (resultado ainda não saiu) para começar só 15.
PUC Rio
Homologação para a prova escrita 80
Aprovados pela média ponderada 62 porém aqui tem um detalhe, não definiram quem era quem para as entrevistas de Mestrado ou Doutorado então, meio que deixa na dúvida esse quantitativo. Preferível ficar com um percentual de 50% pra cada lado sobrando 31 candidatos para 15 vagas.
Unicarioca (essa era em docência e não em design e era Mestrado Profissional não o acadêmico).
Vagas 25 (especificadas no edital)
220 inscrições (divulgadas no site da instituição)
Na 1a fase seriam 72 participantes (as 72 maiores notas depois do resultado inicial)
Na 2ª fase esse corte iria para 50 mais ou menos.
Os pré-projetos receberam notas numéricas e aqui que veio a boa notícia (vou tirar proveito dela) nesse ponto desse processo de 8 meses seguidos estudando feito louco (mas não foi o bastante).
Minha classificação foi 88 de 220 (não esperava por isso) mas o corte era em 72 (droga)
A nota foi de 8,5. Bem acima de uma nota considerada média e hoje em dia no atual estado da nossa educação (com aprovações automáticas?) nada mal. Esforço foi enorme e as provas anteriores valeram cada gota de suor e dores nas mãos por escrever tanto. E como houveram ajustes...
Tiveram 4 notas 10 e o corte de 72 foi com nota de 9,2.
Partindo de um princípio injusto porém que vai ocorre... Tendo 25 vagas com 4 notas 10.0 na hora o pensamento é "Sobraram 21 vagas..." mas nada garante que esses candidatos com nota 10 façam parte da turma final.
Pois bem e depois disso? O que fica dessa história?
O esclarecimento que ocorreram durante as aulas como aluno ouvinte foram fundamentais para conseguir achar o tema e o ponto de interesse. Convergir informações e as leituras também foram cruciais para definir esse detalhe.
Não posso tirar alguns outros méritos como: o professor que me aceitou como aluno ouvinte, sua paciência infindável e os esporros foram esclarecedores. Foi ele quem me fez melhorar nesses 4 meses a maneira de definir e delimitar o tema.
Esses processos, aos quais participei, também me ajudaram a ganhar XP, sem ela nada fica mais fácil mesmo que na pratica nada seja fácil. Até porque, se vem fácil? Vai fácil. A nota da Unicarioca também tem um pouco de responsabilidade. Foi ela quem fez o papel de definir como o esforço foi grande e definiu certos parâmetros. Foi por pouco.
Estar no entre trabalhos (enviando CVs para tudo quanto é vaga que me aparece e não recebendo retorno) precisei me agarrar a alguma coisa. A família que entendeu e me apoio no que eu precisava (mesmo que em vários momentos tenha ficado sem conseguir estudar ou com falta de foco nas leituras obrigatórias). A namorada que é formada em letras me ajudando a melhorar a maneira de escrever os pré-projetos... Foram muitos influenciadores. Obrigado a todos.
E não menos importante os professores que precisei correr muito atras para ter as cartas de recomendação. Sem o pouquinho de atenção que precisava delas não teria passado da fase de documentação.
Obrigado a todos.
Ano que vem tem mais.
E o blog continua.
Novos livros estão na lista da leitura então... Novas publicações irão ocorrer.
E hoje é meu aniversário...
Ass.: Thiago CS
Vou tentar tirar proveito da boa notícia a partir das ruins.
Não passei no 4° processo de tentar um mestrado. Desde o início do ano venho tentando algum...
Primeiro de tudo, quando vi que o edital da época me pedia o meu histórico escolar quem disse que eu tinha? No final da graduação precisava do Diploma não do Histórico. Desde a formatura não voltei a faculdade e poucos anos depois ela faliu e fechou as portas. Como então recuperar o diploma (caso eu precise) e quem é a "empresa" responsável por ele agora? Essas respostas apareceram poucos dias depois. Corri para a tal faculdade onde deveria estar e por sorte estava lá. Ao menos o diploma e o histórico, agora, podem ser recuperados caso os perca via eventualidades e acasos da vida. Felizmente também tenho cópias digitais deles, caso sejam necessários.
O processo do mestrado em 2017
De volta ao início do ano... Em Abril EBA / UFRJ com a 1ª turma de mestrado em design da instituição. Levei uma bomba logo nessa prova. Ao menos, a documentação estava certa e valendo para o processo. Quando soube, mais ou menos, a resposta desse fracasso, já havia percebido alguns detalhes que me fizeram perder a prova. 1° o tema do mestrado estava errado pois não havia estudado suficiente para chegar no real tema. Havia também, durante a prova, "incorporado" exatamente o que eu queria estudar e no decorrer dela acabei vivenciando o que estava buscando estudar (bizarro e louco mas muito gratificante). Devido a essa situação um tanto particular e imprevista, vem o 2° detalhe dessa prova, escrevi muito mal minha dissertação. Realmente, não estava preparado para ela e por já saber disso não precisava recuperar a documentação que me pediram, já sabia o que precisava. Por ter o costume de analisar e relembrar as coisas que faço, ajudou a perceber os equívocos.
O 2° processo foi um processo duplo (duas instituições ao mesmo tempo com calendários quase colados). Começou na ESDI / UERJ e logo depois veio o da PUC Rio porém aqui vem a alteração das datas. Mesmo que o calendário da ESDI tenha aberto antes fechou as inscrições depois da PUC e a PUC Rio lançou o edital com 10 dias de atraso em 2017. Não sei se foi por descuido (o que duvido) ou por outros trabalhos na linha de "montagem/execução".
A 2° prova foi então da PUC Rio. Tinha um tema muito específico de Design e o edital não fornecia bibliografia básica de área do Design, só da parte acadêmica (detalhe esse que a EBA / UFRJ também não tinha no seu edital de mestrado). Como definir, elaborar e escrever o tal do pré-projeto era a bibliografia da PUC (com 7 livros que são repetidos nos outros cursos de mestrado, vai lá só procurar por eles na rede e vai descobrir). Mesmo que tenham motivos para tal essa não é muito bem a melhor forma de preparar um aluno para uma prova específica de acesso a qualquer mestrado. Ao menos foi melhor que o da EBA / UFRJ que nem bibliografia tinha e sim temas soltos, como estudar para a prova?
Ainda na 2ª prova, a tal da PUC Rio, no mesmo dia em que a prova de Design iria ocorrer a de língua estrangeira também seria feita. Para desespero dos participantes, ambas teriam quase o mesmo tempo com 2 horas de almoço entre elas. E realmente o texto em inglês estava MUITO mais fácil de ser compreendido e respondido do que o de Português. Vai entender. Então vem o grande detalhe da prova da PUC. Originalmente cada etapa iria eliminar parte dos candidatos, fazendo a peneira funcionar fase a fase. Esse ano foi diferente, a nota final do candidato deveria ser a média ponderada entre a soma das provas de Design (a técnica) + língua estrangeira (com tema em Design e igual para quem escolhesse Espanhol ou fosse fazer a prova de Português para estrangeiros) + pré-projeto e essa média deveria ser igual ou maior do que 7 pontos. O resultado saiu na metade de novembro e não passei.
A 3ª prova foi a da ESDI / UERJ. Essa prova foi a que me deixou mais instável e surpreso. Pra começar já estava fazendo aula como aluno ouvindo de um dos professores que gostaria que fosse meu orientador, o cara é bom mesmo, me ajudou muito nesse 2° semestre mas cometi o erro de não mostrar a ele o pré-projeto. Iria assim mesmo (coisas que o orgulho nos faz e no final a culpa e a penalidade acaba caindo sobre nós mesmos). Coisa da teimosia também. No final, em vez de ir para a prova escrita, fiquei na avaliação do pré-projeto. Não fui aprovado. Logo na universidade que gostaria de ter aula? Veio uma raiva enorme mas depois passou (e o resultado da PUC ainda não havia saído). Terceira tentativa, terceira derrota.
O que ganho com essas experiências?
Na via das dúvidas fui para uma nova tentativa. Unicarioca. O caramba, particular? A PUC também é particular, vamos dar o devido crédito... Os caras estão fazendo o trabalho deles, dê o respeito... Porém ninguém faria o mesmo e foi nessa prova que a mudança da maré pode ter começado (espero eu pois é complicado não criar expectativas com algo que se quer muito).
Juntando as informações faltantes (e sem as notas pois não há divulgação delas normalmente)...
EBA / UFRJ 15 vagas.
Participantes da prova escrita 51.
Passaram dela 24 para começar só 15.
ESDI / UERJ 15 vagas também.
Homologação para a leitura dos pré-projetos 53
Aptos para a prova escrita 40.
Passaram dela ???? (resultado ainda não saiu) para começar só 15.
PUC Rio
Homologação para a prova escrita 80
Aprovados pela média ponderada 62 porém aqui tem um detalhe, não definiram quem era quem para as entrevistas de Mestrado ou Doutorado então, meio que deixa na dúvida esse quantitativo. Preferível ficar com um percentual de 50% pra cada lado sobrando 31 candidatos para 15 vagas.
Unicarioca (essa era em docência e não em design e era Mestrado Profissional não o acadêmico).
Vagas 25 (especificadas no edital)
220 inscrições (divulgadas no site da instituição)
Na 1a fase seriam 72 participantes (as 72 maiores notas depois do resultado inicial)
Na 2ª fase esse corte iria para 50 mais ou menos.
Os pré-projetos receberam notas numéricas e aqui que veio a boa notícia (vou tirar proveito dela) nesse ponto desse processo de 8 meses seguidos estudando feito louco (mas não foi o bastante).
Minha classificação foi 88 de 220 (não esperava por isso) mas o corte era em 72 (droga)
A nota foi de 8,5. Bem acima de uma nota considerada média e hoje em dia no atual estado da nossa educação (com aprovações automáticas?) nada mal. Esforço foi enorme e as provas anteriores valeram cada gota de suor e dores nas mãos por escrever tanto. E como houveram ajustes...
Tiveram 4 notas 10 e o corte de 72 foi com nota de 9,2.
Partindo de um princípio injusto porém que vai ocorre... Tendo 25 vagas com 4 notas 10.0 na hora o pensamento é "Sobraram 21 vagas..." mas nada garante que esses candidatos com nota 10 façam parte da turma final.
Pois bem e depois disso? O que fica dessa história?
O esclarecimento que ocorreram durante as aulas como aluno ouvinte foram fundamentais para conseguir achar o tema e o ponto de interesse. Convergir informações e as leituras também foram cruciais para definir esse detalhe.
Não posso tirar alguns outros méritos como: o professor que me aceitou como aluno ouvinte, sua paciência infindável e os esporros foram esclarecedores. Foi ele quem me fez melhorar nesses 4 meses a maneira de definir e delimitar o tema.
Esses processos, aos quais participei, também me ajudaram a ganhar XP, sem ela nada fica mais fácil mesmo que na pratica nada seja fácil. Até porque, se vem fácil? Vai fácil. A nota da Unicarioca também tem um pouco de responsabilidade. Foi ela quem fez o papel de definir como o esforço foi grande e definiu certos parâmetros. Foi por pouco.
Estar no entre trabalhos (enviando CVs para tudo quanto é vaga que me aparece e não recebendo retorno) precisei me agarrar a alguma coisa. A família que entendeu e me apoio no que eu precisava (mesmo que em vários momentos tenha ficado sem conseguir estudar ou com falta de foco nas leituras obrigatórias). A namorada que é formada em letras me ajudando a melhorar a maneira de escrever os pré-projetos... Foram muitos influenciadores. Obrigado a todos.
E não menos importante os professores que precisei correr muito atras para ter as cartas de recomendação. Sem o pouquinho de atenção que precisava delas não teria passado da fase de documentação.
Obrigado a todos.
Ano que vem tem mais.
E o blog continua.
Novos livros estão na lista da leitura então... Novas publicações irão ocorrer.
E hoje é meu aniversário...
Ass.: Thiago CS
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