Percepções sobre artigos
O artigo foi ‘TEORIAS PARA DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE INDIVIDUAL E ORGANIZACIONAL’
O artigo que as autoras Luciane Tudda e Adriana Baraldi Alves dos Santos desenvolveram consulta autores da Administração, Educação, Filosofia, Psicologia e Sociologia. Em suas vertentes de estudos explica de forma embasada e, brevemente, discute como o fenômeno da Criatividade ocorre nas pessoas.
Autores como KNELLER; GLOTON; KOTLER; ALENCAR; PREDEBON; MOSER-WELLMAN são referenciados desde o início como as fontes de conteúdo tradicionais entretanto a pesquisa também se baseia em autores mais atuais e contemporâneos.
Temas como processos mentais; percepção de mundo; motivação das pessoas; e criar significados aos processos de aprendizagem, são fundamentais para o desenvolvimento do pensamento humano. Pensamento esse que é o responsável pela comunicação e precisa ser desenvolvido e aprimorado e o método para se alcançar essa realização é o constante treinamento.
Sem ignorar outros fatores como o tipo de educação; as organizações empresariais e familiares; e a forma de repassar as informações são atos que influenciam diretamente a forma de refletir e ver o mundo presente nos indivíduos. Desse ponto, as experiências vividas e repassadas por outras pessoas também criam os alicerces que definem o ser humano em suas múltiplas culturas e pode atiçar suas capacidades de adaptação aos outros, gerando uma flexibilidade de pensamentos e visões cruciais para desenvolver de novas soluções.
O pensamento Criativo
Ser criativo é uma ação do ser humano. O homem é criativo por natureza pois precisa pensar e gastar muito tempo para arrumar soluções aos seus problemas. Essas soluções, geralmente são movidas por inquietudes particulares que tendem a gerar esses movimentos.
Independente de ser um adulto crítico que pode discriminar e reprimir certos comportamentos ou uma criança inventiva capaz de imaginar e fantasiar novas realidades, o ser humano é criativo.
Enquanto o processo criativo é um combinado de etapas que precisam ser controladas e manipuladas, ele também é a combinação de ideias dissociadas presentes num estado pré-consciente onde a consciência organiza as ideias que o ‘inconsciente’ fez para expulsar.
O estado de pré-consciência também é responsável pelo comportamento e a personalidade individual. O consciente tem na intelectualidade as motivações intrínsecas favoráveis a criatividade enquanto as motivações extrínsecas são influenciadas pelos ambientes e pessoas.
Para se tornar consciente e conhecido, ‘O pensamento Criativo’ é classificado baseado nos princípios de operações, conteúdos e produtos onde as Operações são responsáveis pela cognição, a produção divergente e convergente, e a avaliação; onde os Conteúdos criam significados de cunho figural, simbólica, semântica, comportamental e os Produtos podem ser unidades, classes, relações, sistemas ou transformações.
O autor GUILFORD (1967) definiu e TORRANCE (1976) investigou as características: fluência, flexibilidade, originalidade e elaboração. Cada um desses fatores é responsável pelo grau de importância e relevância que o pensamento criativo tem para ocorrer entretanto, ele só se torna tangente quando as técnicas sistemáticas do Pensamento Convergente exige os conhecimentos específicos do aspecto lógico e racional do homem.
Gardner em sua obra "Inteligências Múltiplas" identifica e classifica a presença essas inteligências como: lógico-matemático; interpessoal; intrapessoal; espacial; sinestésico-corporal; motricidade; musical; naturalista (biológico); verbal (ou linguística) e pictórica. Cada uma delas é responsável por um conjunto de comportamentos humanos porém mesmo que possam ser analisadas de forma dissociada individualmente elas não ocorrerão sem a ação de algumas das outras.
As vivências anteriores, as experiências diversas, as informações e as sensações são matérias primas para a criatividade e além de elementos fundamentais são fatores muito subjetivos e quase intangíveis. As relações que as organizações criam com os indivíduos geram mudanças observadas na sociedade porém é a sociedade que pede por essas mudanças sem saber.
A interação entre empresas e seres humanos atiça a mente e o cérebro deles e de maneira complexa, junto aos ambientes, cria os canais de relação, comunicação e contato. Nessas relações as ciências, junto aos seus métodos de analisar os comportamentos, usa esses dados para suprir demandas que a multidisciplinaridade intelectual tem a seu dispor para explicar o papel da criatividade.
Nesse século XXI, as formas mais conhecidas de se administrar empresas: tradicional hierarquizada é colocada em cheque perante o modelo modernizado: mais horizontal e com maior poder de delegar funções.
Ter o trabalho reconhecido pelas lideranças e estimular as inovações em ambientes criativos é saber lidar com situações de risco e conflito; mediar relações estressantes e valorizar ações individuais. Integridade é de extrema importância porém não criticar também é destacado.
A questão que sobra é: como não criticar os trabalhos executados? A maior das críticas foi ter o conhecimento de que grande parte dos gestores, nessas organizações, é um bom técnico, porém nem todos conseguem desenvolver competências para liderar as equipes. Dessa forma acabam por interferir na promoção e desenvolvimento humano intrínseco aos ambientes de trabalho.
As autoras finalizam demonstrando uma necessidade de aprimorar as pesquisas realizadas e precisarem ratificar as conclusões alcançadas.
Ass.: Thiago CS
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